Rafael bateu a porta novamente, com um tom de voz cada vez mais impaciente:
— Eu sei que você está aí. Abre a porta, vamos conversar.
Silêncio.
— Júlia! Você está me ouvindo?
…
Mais silêncio.
— Muito bem, Júlia. Isso mesmo. Não vai abrir, é? Acha que não vou entrar só porque não abriu a porta?
A paciência de Rafael estava se esgotando, passando de apelos calmos para uma raiva crescente.
Quando ele finalmente desistiu e se virou para ir embora, se deparou com um olhar frio e firme.
Rafael parou com surpreso, e franziu as sobrancelhas.
Na escada escura e estreita, José estava parando alguns degraus acima, parecendo que tinha acabado de chegar.
A essa hora, ele só podia estar ali por um motivo, e não era difícil adivinhar qual.
Depois da confusão causada por Lucas, e agora com a presença inesperada de José, Rafael começou finalmente a perceber que a quantidade de ‘rivais’ em torno de Júlia não era brincadeira.
Depois daquele dia, Rafael se acalmou e em seguida, ele mandou investigar o pa