O ar da cobertura estava pesado. Lily sentou-se no sofá, os braços envolvendo os joelhos, o celular esquecido sobre a mesa de centro. Lá fora, Londres respirava indiferente, enquanto as manchetes de horas atrás continuavam a percorrer a mente da jovem como lâminas afiadas. Ela sabia que precisava se recompor, mas a mistura de medo, cansaço e confusão emocional parecia arrastar cada pensamento para o fundo do poço.
Julie, sentada ao lado dela, observava a amiga com uma mistura de compaixão e frustração. A reação de Lily era natural, mas Julie não podia aceitar que sua melhor amiga se deixasse consumir pela manipulação de Sofia e pelo sensacionalismo midiático.
“Lily,” começou Julie, a voz firme, mas suave, tentando manter a calma diante do turbilhão emocional da outra. “Você precisa parar um segundo e respirar. Esse estresse todo afeta o bebê.”
Lily ergueu os olhos, tentando, mas a sombra de angústia ainda marcava o rosto. “Como posso respirar, Julie? Olha o que está acontecendo… todas