O hotel em que entraram parecia saído de um cartão-postal: mármore claro no saguão, lustres de cristal refletindo as luzes suaves, e um silêncio elegante que fazia cada passo ecoar de forma calculada. Sean manteve a mão firme na cintura de Lily, como se quisesse deixar claro que ela estava sob seu cuidado.
Obviamente, era mais um hotel do Grupo Thronike e não precisaram falar com a recepção quando Sean carregava a chave no bolso.
No elevador, o ar entre eles mudou. O silêncio não era desconfortável, mas carregado. A respiração de Lily acelerava a cada segundo, e ela percebia o modo como Sean a observava sem disfarçar, os olhos escuros descendo pelo contorno de sua boca, depois pelo decote do vestido.
Quando as portas se abriram, Sean tomou a mão dela e a conduziu pelo corredor acarpetado até a suíte presidencial. Assim que a porta se fechou atrás deles, Lily se virou, rindo nervosa.
"Eu ainda não acredito que você me trouxe a Paris só para jantar."
Sean se aproximou, a mão deslizando