A manhã chegou suave, filtrada pela cortina translúcida da suíte. A manhã nasceu preguiçosa em Londres, com a luz cinzenta filtrada pelas cortinas da cobertura do Grand Hotel Thronike. O quarto ainda guardava o calor da noite anterior, e Lily demorou alguns segundos até ter coragem de se mexer. O corpo de Sean, sólido e quente, ainda estava enroscado ao dela.
Ela despertou antes dele e ficou alguns minutos apenas observando o loiro dormir, os traços relaxados, a respiração lenta. Era difícil acreditar que aquele homem, tantas vezes inatingível, agora pertencia a ela de uma forma tão clara.
Quando ele abriu os olhos, encontrou o olhar dela fixo em si e sorriu com preguiça.
"Gosto de acordar assim" murmurou, puxando-a para mais perto.
"Assim como?"
"Com você me olhando como se eu fosse a melhor escolha que já fez."
Ela riu, mas o rubor denunciava a verdade. Lily estendeu a mão para o criado-mudo e pegou o celular. Bastou acender a tela para que o coração disparasse. Os portais de fofoca