As palavras de Júlia ligaram um botão de pânico dentro de mim, minha mãe era a pessoa mais irritante, presunçosa, adora se meter na vida de todo mundo e é claro que na vida da filha seria bem pior.
— Calma gente, ela não pode ser tão ruim assim. — Sean falou tentando ser otimista.
Estávamos todos na sala de Jack, eu e Júlia estávamos de pé andando de um lado ao outro, até Levi que havia chegado para sair com Júlia tinha ficado por ali. Me senti culpada por atrapalhar a noite deles, mas ela insistiu em ficar e me ajudar a planejar tudo.
Tudo tinha que estar perfeito para quando dona Verônica chegasse, do contrário ela faria questão de me infernizar jogando na minha cara aquilo para o resto da vida, como vem fazendo há anos.
— Não, ela só é a cobra peçonhenta que fez a Alicia desenvolver transtorno alimentar quando era criança.
— Como é que é? — Jack gritou antes mesmo que eu conseguisse parar a boca da minha amiga.
— Júlia! — gritei censurando ela. — Isso é passado.
— Pode ser passado