Capítulo LVIII

Não conseguia ficar parado, andava de um lado para o outro na entrada de casa esperando ansioso o momento que eles chegariam ali. Já tinha anoitecido e eu fica ainda mais inquieto por não tê-la aqui. Brutos tinha me avisado no momento em que encontraram o motel caindo aos pedaços na beira da estrada, depois de vasculhar pela área eles encontraram o carro do filha da puta. Inferno, como eu queria colocar minhas mãos naquele desgraçado e acabar com a raça dele. Brutos me garantiu que a polícia não iria atrapalhar, ele tinha uma amiga na polícia federal que daria um jeito para que ninguém fizesse perguntas. — Vai abrir um buraco no chão assim. — Sean falou se sentando na calçada. — Eles já devem estar chegando, se acalme. — Só vou me acalmar quando tiver Alicia apertada em meus braços. Meu coração batia ainda mais descompassado quando eu me perguntava se já teriam tirado ela das mãos daqueles doentes, se ela já estava segura, ou o quão longe minha mulher e meus filhos estariam de mim. —
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