Mundo ficciónIniciar sesiónLucas Park
Castillo continuava ali, ajoelhado, com os olhos marejados, tentando disfarçar o próprio tremor. Ele estava tão despedaçado quanto eu, e mesmo assim… ele ficou. Por mim, por ela, por nós três, mesmo que nunca assumíssemos isso em voz alta. Aquele homem havia carregado uma parte da minha dor durante dias, e agora, carregava de novo.
— Precisa se recompor, cara — disse ele, me olhando como quem já viu a morte de perto e continua levantando para mais uma rodada — Vai assustá-la com essa cara de cão sem dono.
— Como ela está? — perguntei, com a voz arranhada, saindo tão fraca que eu mesmo mal reconheci o som.
Tentei levantar, e senti cada articulação protestar como se meu corpo tivesse envelhecido







