Lucas Park
Se o desgraçado do Castillo tivesse feito o que eu estava temendo… Ele era o filho da puta mais inconsequente que já conheci. Aquelas drogas precisavam ser ministradas, dosadas com cuidado. Como ele pôde achar que batizar uma caixa de leite era seguro? Por Deus, o que ele estava pensando?
Senti um calafrio percorrer minha espinha ao avistar o carro característico dele estacionado bem em frente à escadaria de entrada. Estacionei atrás, sem sequer me preocupar em fechar a porta ao correr para dentro da casa.
Lá estava ele, debruçado na bancada da cozinha — o lugar onde Gabrielle costumava se encostar. Seu corpo projetado para frente, o rosto a centímetros do dela. Ele estava prestes a beijá-la?
Claro que ele faria isso, e nem mesmo se importaria em checar se era reciproco. Porque era