Após Paul concordar com todas as minhas exigências, e chegarmos à uma conclusão de comum acordo, me retirei de seu escritório, louca para correr até a cozinha e colocar alguma coisa no estômago.
Não estava com fome de fato, não tinha como o meu psicológico se preocupar com isso dentre todos os outros problemas que eu tinha na minha frente, mas sentia o corpo enfraquecendo e a dor de cabeça me atingindo.
Descendo os degraus da linda escada de mármore branco, pude observar o céu através da enorme janela da sala.
Não me certifiquei olhando no celular, contudo, devia beirar as seis da tarde e eu estava desde às cinco da manhã, correndo pra lá e pra cá sem ao menos ter uma pausa.
O cansaço me consumia pouco a pouco, e ainda assim minha mente estava a milhão, repassando tudo, juntando cada peça e tentando me fazer entender que a verdade era uma verdadeira merda.
Joe Foster era na realidade Joe Legard.
Outro filho de Paul, um homem.
Se essa fosse a única preocupação, a de papai nunca ter