Existem algumas dores que te pegam de jeito e te deixam sem chão. Na maioria das vezes, essas dores são as internas, as da alma, e não as físicas.
Quando abri meus olhos e senti a perna latejando mesmo com um curativo bem feito ali, ainda podia sentir a dor de ter fracassado.
Ergui a cabeça me certificando de que estava dentro da cabana, no meio da pequena sala mais especificamente, sentada e amarrada em uma cadeira de madeira, assim como Corey que se encontrava em minha frente, ainda desacordado.
Alonguei o pescoço, gemendo de dor.
Minhas costelas agora latejavam de um jeito bem incômodo e até minha cabeça parecia ter levado uma pancada.
Tentei puxar meus braços, mas o nós feitos por cordas grossas estavam muito bem feitos. Nisso ele tinha aprendido a ser bom.
O silêncio me fez ter quase certeza de que estávamos sozinhos ali, e essa foi a minha maior preocupação.
Preferia ter Joe ali do que ter ele atrás dos outros, por mais que agora eu sabia, ele teria que bater de frente com to