A situação estava clara: como em um jogo de lábios e dentes, em que um depende do outro, se a família Laporta caísse, Francine também estaria em sérios apuros.
Bruno ainda não havia entrado no elevador quando viu Francine correndo atrás dele.
— Bruno, minha família está em apuros. Você poderia fazer uma ligação para nos ajudar? — Francine pediu, abaixando o tom da voz, quase suplicante.
— O que aconteceu? — Perguntou Bruno, disposto a ajudá-la.
Afinal, ela sabia como agradá-lo, e um pequeno favor não custaria nada para ele.
Francine explicou brevemente a situação envolvendo a família Laporta. Bruno assentiu e prometeu que investigaria o caso.
Na Cidade J, Gabriel ainda estava hospitalizado. Ângelo, sem ter muito o que fazer, aproveitou para fazer uma visita.
— Ângelo, hoje você não vai acompanhar a Vitória? — Perguntou Gabriel, provocativo.
— Ela tem companhia. Não precisa de mim.
Apesar de saber que a companhia era apenas uma amiga, Ângelo ainda se sentia incomodado.
Gabriel percebeu