Homens... Nenhum deles presta.
Quando Vitória percebeu que estava perdendo o controle emocional, Ângelo a puxou para seus braços. Não disse nada, mas ofereceu sua força silenciosa.
Ela tentou se desvencilhar, mas ele a segurava com tanta firmeza que era impossível escapar.
Então, em um ato de frustração, Vitória deu um tapa nele. O som ecoou na sala, e Ângelo gemeu baixinho de dor.
O ferimento em suas costas era sério, e ele não podia suportar impactos como aquele.
Do outro lado da linha, a Tábata demonstrou estar atenta.
— Vivi, que som foi esse? Ouvi uma voz masculina?
Vitória congelou.
— Mãe, não, não tem nenhum homem aqui. — Ela mentiu, com a voz firme. — Afinal, entre ela e Ângelo era apenas uma relação física. Sua mãe não precisava saber de nada. — Mamãe, estou com sono, vou dormir agora. Você também deveria descansar. Logo vou buscar você.
Desde que voltou, Vitória não teve tempo para visitar seus avós. Sempre algo ou alguém a prendia. Como eles estariam agora?
— Mamãe, passe