O líquido marrom desceu pelos lábios de Ângelo até a boca de Vitória.
Ela tentou afastá-lo, mas o corpo alto e firme de Ângelo se manteve inabalável, como uma rocha.
Gole após gole, ele a fez tomar o remédio do jeito que mais gostava.
A expressão de Vitória não era nada boa.
Esse homem era realmente um canalha.
Quando percebeu que um pouco do líquido escorria pelo canto de sua boca, ele se inclinou e limpou com a língua.
Era só para dar o remédio, mas...
Vitória sentiu suas pernas fraquejarem.
— Pronto, agora vou te levar para o trabalho. Às 12h, trago seu almoço.
Vitória estava sem palavras.
— Ângelo, você não precisa voltar para a Cidade A? E quanto ao que deixou na fronteira, se não voltar logo, alguém pode tomar seu lugar.
Ela sabia muito bem quem ele era, assim como ele conhecia sua história.
Ao mencionar a Cidade A e a fronteira, Ângelo respondeu:
— Mesmo sem mim, eles não vão conseguir fazer nada de relevante.
Ele a deixou na entrada do Grupo GY.
Quand