— Quer tomar banho?
Ele realmente achava que tomar banho nessa condição era uma boa ideia?
— Sim, estou me sentindo desconfortável.
Ao vê-lo sujo e machucado, Vitória assentiu com a cabeça.
— Certo, vá em frente. Se sentir qualquer coisa estranha, me chame. Estarei aqui fora.
Afinal, ele era um homem adulto, e ela não poderia ajudá-lo com isso.
— Entendido.
Ângelo entrou no banheiro.
O som da água correndo preenchia o ambiente enquanto Vitória se sentava no sofá, inquieta.
Ela se lembrou que ele não tinha roupas íntimas limpas para trocar. Pensando nisso, levantou-se e foi até a loja de conveniência mais próxima para comprar algumas peças.
Ao retornar, percebeu que ele ainda não havia saído. Bateu suavemente na porta do banheiro.
— Ângelo? Ainda não terminou?
Homens geralmente não demoram tanto para tomar banho, mas já se passaram vinte minutos e ele ainda estava lá dentro.
Será que ele havia desmaiado?
— Ângelo? Consegue me ouvir?
Sem obter resposta, Vitória se