Vitória sussurrou algo no ouvido do boxeador do País H.
O ambiente animado do clube de boxe caiu em um silêncio absoluto. Ninguém sabia ao certo o que ela havia dito.
— Eu venci.
O arrogante boxeador estrangeiro já estava prestes a tirar as luvas, quando, ao contar até dois, o árbitro viu o boxeador do País H se levantar.
Ele estava em péssimas condições, com o rosto coberto de hematomas e mal conseguindo se manter de pé.
Ainda assim, no último segundo, ele se levantou.
Ele era um boxeador. Podia ser derrotado, mas jamais aceitaria que sua dignidade, ou a de seu povo, fosse pisoteada.
E, no momento em que ele se levantou, a silenciosa arena de boxe foi tomada por uma salva de aplausos ensurdecedora.
O boxeador do País H olhou para Vitória e, ao encontrar seu olhar firme, assentiu com a cabeça.
Vitória então fez alguns gestos, indicando pontos específicos em seu corpo.
— Não confronte força com força, use a suavidade para vencer o duro.
O povo do País H, por sua natureza, não conseguia