Leoni Messina estampou um grande sorriso sedutor enquanto se virava em direção a arma apontada para a própria testa.
– Você não precisava fazer tanto suspense. – Giulia o repreendeu.
– Olha, se você gosta de ser dominadora, nós vamos ter que negociar. Esse negócio de arma é broxante.
Giulia estreitou os olhos em direção a ele e só então abaixou a arma. – Por que você fez isso?
– Teoricamente, quem fez algo foi você.
– Está falando da arma? Como eu poderia saber que isso aqui não era um sequestro?
Ele riu. – Você anda bem preparada, eu tenho que admitir.
– Não vou deixar ninguém me pegar viva.
– Olha, eu não gosto de necrofilia, então nos temos um problema.
Ela revirou os olhos, enquanto ele, da forma mais debochada possível a encarava com um breve sorriso de satisfação.
– O que você quer comigo?
Ele sentou-se na poltrona e passou a se balançar como se aquela fosse só mais uma conversa social. – Com quem você andou falando, amor?
– Não entendi a sua pergunta.