Camila riu da situação, mas não tem como me controlar. Meu corpo pede o dela. Não consigo me concentrar no filme.
— Quer ir no meu quarto? – cochicho em seu ouvido. Dou um leve beijo em seu pescoço e a sinto estremecer. — Isso é maldade, Davi. – Sua voz sai baixa. — Vamos, minha linda, você não vai se arrepender.Ela se vira para mim. Dá para ver em seus olhos que ela também quer.— E seus pais? Vou ficar muito sem graça se eles desconfiarem de algo.— É só você fazer silêncio. – Seguro seu rosto e inicio um beijo. Quando nos separamos, Camila já está corada. Ela fica tão linda assim. E saber que sou eu que a deixo desse jeito é tão bom.Vamos até meu quarto e tranco a porta com cuidado para não fazer muito barulho. Uma coisa é eles imaginarem que algo está acontecendo, outra é abrirem a porta e darem de cara com nós doi