Primeiro encontro

Eduardo Almeida

 O último circo que ficou aqui na cidade ficou por quase três meses então se quero tentar algo com a ciganinha tenho que me apressar.

Após vê-la dançar não tinham mais escolha, estava enfeitiçado!

Tinha que tê-la para mim, fazê-la minha, não tinha como ser diferente estou queimando em lascívia por essa ciganinha.

E o fato de o circo não possuir raiz fixa em parte alguma, nem um paradeiro certo era um ponto para mim, pois minha aventura tinha dia e hora para encerrar, não teria que me preocupar com mulher atrás de mim ou com um coração apaixonado.

Aproveitaria esse tempo que o circo estivesse na cidade e quando partisse estaria tudo acabado, sem cobranças, sem laços do jeito que gosto, do jeito que eu sou.

Por coincidência encontrei a outra cigana que estava acompanhando a Safira naquele dia feliz em que as encontrei no centro da cidade, por algum motivo ela estava disposta a me ajudar e me incentivou a marca um encontro com sua irmã como ela a chama, a princípio achei estranho, mas não questionei afinal isso era o que eu mais queria, ficar a sós com minha ciganinha e parece que o destino está me dando um belo de um empurrão.

Com o fim do espetáculo segui para o local com o qual marquei com safira, e não sei por qual motivo me sinto nervoso, nunca fiquei assim, talvez seja porque esse seja de fato meu primeiro encontro, nunca antes marquei encontro com mulher alguma, não curto essas frescuras todas, saio à noite caço a mulher que quero e num acordo mútuo transamos sem compromisso ou cobranças num sexo sujo e sem preconceitos.

Agora estou aqui igual a um adolescente aguardando uma namoradinha, sendo que eu não sou mais um adolescente e nem Safira é minha namoradinha então não entendo o porquê do meu nervosismo.

Me sento numa grande pedra em frente ao lago transparente de água cristalina, por ser noite as águas estão mais escuras, mas não menos belas, iluminado apenas pelo brilho da lua e das estrelas, essa parte é mais afastada da praça principal, fica mais adentro da mata,

Durante o dia algumas famílias se reúnem para fazer piquenique e tomarem banho no lago, mas a essa hora da noite a esse horário ninguém costuma vir aqui.

__ Ela não vem!

Falo olhando as horas no relógio que carrego no pulso e já me preparo para ir embora quando uma linda e delicada menina mulher aparece diante dos meus olhos, me deixando totalmente sem ar, parece que desaprendi a respirar!

Ela é um anjo, um ser celestial!

Uma mistura perfeita de menina com mulher!

Um rosto delicado e fino de menina faceira com um corpo estonteante de mulher fatal, Safira é sem sombra de dúvidas a mulher mais bela que meus olhos já viram.

Ela está divina vestida com uma blusa florida ombro a ombro que deixa sua barriga lisa e alva amostra, uma saia bastante rodada agarrada a sua cintura fina e caindo solta sobre suas pernas esguias, volto a subir meu olhar e encontro seu rosto lindo, seus cabelos muitos cheios caindo soltos indo o meio de suas costas preso apenas por uma flor vermelha próxima a orelha,

Safira usa brincos grandes e dourados, em suas mãos tem bastantes pulseiras douradas, em outra mulher talvez ficassem exagerados, mas nela? Nela fica perfeito.

__ Vem cá me menina!

A chamo para que se aproxime, Safira parece tímida, ela vem caminhando tão faceiramente que parece flutuar, assim que fica diante de mim seu perfume de menina mulher, cheiro de fêmea, toma conta de todo meu corpo e começa a penetrar minha pele chegando até minha corrente sanguínea, seu cheiro me deixa dopado, bêbado no mesmo segundo.

__ Eu não deveria ter vindo, não deveria estar aqui!

Sua voz é como me lembrava doce, suave, mas parece estar lutando contra sua vontade.

__ Sim Safira, deveria! Você também sente tudo isso que estou sentindo, posso ver em seus belos olhos, está escrito em seu rosto, em seu corpo, você sabe que deveria ter vindo ao meu chamado...

Ela arfa claramente tão dopada, tão embriagada quanto eu!

Deslizo as costas da minha mão em sua bochecha e sinto toda maciez de sua pele, parece pêssego misturado com veludo lembrando a mais pura seda e tudo dentro de mim queima por ela.

Minha mão desliza por seu rosto finalizando em seu pescoço o fechando, ainda estou sob o efeito da maciez de sua pele!

Movo seu pescoço para que me olhe, Safira é bastante baixinha e ergue praticamente toda a cabeça para me olhar,

Seus olhos são de um castanho escuro intenso e vivido, nunca tinha visto um olhar igual, mas o que são esses lábios? Carnudos cheios e com uma pinta em cima do lado esquerdo, me dando fome por me lembrar a uma fruta madura esperando para serem saboreados.

Levo minha outra mão ao seu rosto, acariciando sua bochecha suavemente, levo meu dedo polegar até seus lábios que estão entre abertos, fecho os olhos com a avalanche de emoções que me invadem, parecendo uma bola de neve rolando por uma gigantesca montanha e ficando cada vez maior e incontrolável sem que possa ser detida.

__ Como pode ser tão linda?

Pergunto mais para mim mesmo do que para ela, meus dedos que passeavam suavemente por seus lábios começam a deslizar com mais força, passo a esfregar sua boca com fome, meu pau doí e pulsa empurrando o zíper da minha calça, eu preciso beijá-la, preciso provar o gosto dos seus lábios, sinto que morrerei se não o fizer, se não satisfazer meu desejo.

__ Eduardo...

Sinto sua mão quente e pequena pousar em meu pulso, mas não na intenção de tirar minha mão de sua boca, mas para controlar seu próprio desejo que está tão desenfreado como o meu, Safira parece tão necessitada de mim como eu estou dela, e meu nome saindo dos seus lábios carnudos selou meu fim.

__ Preciso beijá-la Safira, eu preciso!

Aproximo nossos rostos e beijo sua testa, desço para seu narizinho, beijo sua bochecha, a ouço ofegar desejosa, conheço o corpo de uma mulher e Safira me quer!

__ Me beije, por favor...

Não escuto mais nada! Colo meus lábios nos seus, sua boca é quente, mil vezes mais macia do que esperava, Safira abre um pouco os lábios pedindo por minha língua e eu não nego, a penetro!

Penetro sua boca com minha língua, a ciganinha é ousada e me encontra no caminho com sua língua, um beijo calmo e sereno se transforma num beijo avassalador!

Pela primeira vez gemo em um beijo, gemo na sua boca de uma mulher, na boca de safira!

Ela também solta um som que lembra a um miado, já sem controle do meu corpo, deixando o desejo que sinto por essa menina me domina abocanho sua boca e a devoro,

Desço as mãos a sua cintura fina e a puxo contra meu pau duro precisando do contado do seu corpo, Safira não recua e passa aos mão rodeando meu pescoço aprofundando o beijo.

__ Que gostosa...

Desço minha mão e aperto sua bunda e fico assim, com a mão na polpa de sua bundinha empinada apertando amaciando me esfregando dela, meu pau duro pulsando em sua barriga,

Descontrolado tiro minha boca da sua e levo ao seu pescoço lambendo, chupando, mordendo, estamos entregues um ao outro e nada existe além do nosso desejo.

Quando coloco minha mão por dentro de sua blusa e encontro seu peitinho durinho sem sutiã, o sinto quente contra a palma da minha mão enlouqueço soltando um rugido animalesco de puro tesão,

Prendo seu biquinho pontudo com meus dedos e só quero mamar nesses peitinhos, mamar até me fartar!

__ Não Eduardo, calma...

Safira me empurra e tenta respirar levando as mãos aos cabelos e eu nunca forçaria uma mulher a nada, não é á toa que sou um príncipe!

__ Você está bem?

Pergunto ainda sobre o efeito dessa menina em mim.

__ Sim estou, só que você é muito rápido, muito intenso...

__ Me desculpe Safira que não quis te desrespeitar, nem a forçar nada.

__ Está tudo bem, só...

__ 

Vem cá, vem menina!

A abraço só precisando tê-la em mim e sentir seu calor, o que talvez não tenha sido uma boa ideia já que o desejo por ela ainda queima em minhas veias e principalmente em meu pau.

Me sento com ela na pedra e beijo o topo da sua cabeça,

__ Nunca farei nada com você que não queira Safira, Nunca!

Sempre fui um príncipe, um príncipe pervertido, porém tudo feito com consentimento da outra parte,

__ Obrigada!

__ Ei não precisa agradecer, isso é meu dever, o dever de todos os homens, respeitar a vontade da mulher!

Ela me olha com seus olhinhos ávidos e porra me derreto inteiro,

__ Posso beijar minha menina?

Ela balança a cabeça concordando e ficamos trocando beijinhos inocentes,

Nunca imaginei que eu com a porra de 35 anos na cara, iria ficar de beijos com uma mulher e aqui estou eu de pau duro e me sentido conformado com alguns beijos.

__ Preciso ir!

Safira fala se levantado num pulo.

__ Já? Não pode ficar mais um pouco?

Me assusto novamente com minha pergunta, deveria estar aliviado por ela está indo embora afinal não sou homem de ficar de namoricos.

__ Sim, hoje tem festa e meu povo está reunido, se eu não aparecer vão sentir minha falta e Han... digo é podem vir me procurar!

Não sei porque, mas tive a impressão de que ela ia falar o nome de alguém em específico e me sinto incomodado.

__ Festa?

__ Sempre fazemos festa em volta da fogueira, gostamos de nos reunir tocar e dança!

Fico imaginando-a linda dançando e rodando sua saia.

__ Vamos nos encontrar novamente Safira!

Eu deveria esquecer essa atração por essa ciganinha e seguir minha vida, não tenho tempo a perde com meninas que se fazem de difícil, mas algo dentro de mim me diz que Safira não é assim, ela é diferente, e mesmo que quisesse não vê-la, isso não é mais uma escolha minha e sim uma necessidade.

__ não sei...

__ Sim você sabe, vou marcar e você vai vir pra mim Safira!

Nos beijamos novamente e porra como ela beija bem, é a porra do beijo mais gostoso que já provei, a muito custo nos separamos, a ciganinha vai embora toda faceira me deixando mais confuso como nunca estive na vida!

Não entendo tudo que senti quando estive com Safira em meus braços, só sei que preciso vê-la novamente quem sabe assim consiga entender tudo que senti e que estou sentido, toda essa confusão que me cerca desapareça.

Volto para casa bem atordoado e hoje não tive vontade de me divertir a noite como sempre faço pois preciso pensar.

Postado!

O que acharam do primeiro encontro?

Prometo um capítulo por semana, comentem curtam e me sigam lindezas.

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