Andreas

— Obrigado! — digo, quando a minha vontade era de dizer… eu te amo e volto a beijá-la. Mas esse nosso clima gostoso é quebrado pelo toque do meu telefone. Frustrado, solto uma respiração audível pelas narinas. — Só um instante — peço, após deixar um beijo rápido nos seus lábios. — Madalena? — digo logo que atendo a sua ligação.

— Por Deus, Andreas, onde você está?! — Ela inquire firme.

Olho as horas.

Puta merda, estamos atrasados!

— Aconteceu alguma coisa? — Procuro saber.

— Temos uma emergência aqui, Andreas. O hospital está uma loucura!

— Dê o seu jeito, Madalena!

Decido que nós dois somos prioridade agora e que o mundo se exploda.

— O que?! — Ela exaspera.

— Eu disse para encontrar um jeito de resolver essa situação sem mim.

— Está me dizendo que você não virá para o hospital?!

— Estou dizendo que tenho uma funcionária eficiente e capaz de resolver qualquer situação na minha ausência. Não me ligue mais, hoje es