Giovanna
— Donatella! — Cecília a repreende. — Não a escute, Giovanna. Não há homem quebrado nesse mundo que uma bela mulher não consiga consertar.
As garotas reviram os olhos para o romantismo de Cecília. Mas eu acho fofo que em meio a tantas trevas exista um pouco de luz. Olho ao meu redor outra vez e percebo alguns homens subindo as escadas. Rostos sérios, olhares rígidos e passos determinados. Com certeza eles vão aprontar alguma.
— Ah, eu preciso ir ao banheiro — digo do nada.
— É claro, querida. Suba as escadas e siga para o lado sul da casa. — Sorrio amistosamente para Cecília.
— Obrigada!
No caminho até a escadaria pego um copo de uísque na bandeja de algum garçom. Esvazio o copo e o largo na mesma bandeja. Faço uma careta no processo e logo um calor do álcool começa a me entorpecer por dentro.
— Onde está indo, Fontana? — Sinto o toque de Andreas ao redor do meu pulso e o meu coração erra uma batida.
— Ah… eu… estava procurando você — minto. Andreas dá uma puxada leve que me