Christian Peña passou todo seu resto de tarde em frente ao espelho, ensaiando um pedido de desculpas, mas odiou cada uma das tentativas, nenhuma delas parecia honesta o bastante. Não era como se ele não estivesse arrependido, mas não sabia como se retratar sem admitir para a fotógrafa que estava completamente apaixonado por ela.
Ele sequer admitiu para si mesmo. A ideia de estar apaixonado por ela era impossível. Não podia se apaixonar por alguém sem estar pronto para um compromisso.
Christian acreditava no amor e tinha certeza de que sentiria isso um dia, mas a ideia era assustadora, tinha presenciado o que relacionamentos tinham feito com seu irmão, que agora se auto-intitulava “presidente do clube dos corações partidos”, já ouvira da sua mãe mais vezes do que poderia contar que o casamento com o pai dele não era todas essas maravilhas e tinha um fantasma próprio, uma pessoa no seu passado que lhe causara dores para toda uma vida.
Agora, com a sua McLaren Artura preta estacionada na