— Vou tomar do seu pescoço — digo, com firmeza.
Cael me encara, surpreso pelo pedido. Então sorri de um jeito maldoso e corta a própria pele logo abaixo da clavícula. Um rasgo minúsculo, mas é suficiente para mim.
Minha lingua encontra a ferida primeiro, e eu lambo com força. Ele geme, e o sangue escorre morno, embriagando cada célula do meu corpo. A sensação é tão intensa que eu passo os dois braços pelo pescoco dele para não cair.
Mas meus olhos continuam presos nos de Samiel. Cheios de raiva.
Já bebi demais demais. Mas não consigo parar.
O mundo todo parece balançar. Minha respiração falha. Cael tenta se desvencilhar dos meus braços:
— Lexi, chega.
Ignoro. Fecho os olhos mais uma vez e me aperto mais a ele. Bebo até o corpo inteiro vibrar com uma energia que eu não sei controlar.
E de repente, um puxão nas minhas costas me afasta do pescoço de Cael. Braços diferentes passam por baixo da minha perna e me levantam. O corpo é outro. O cheiro agora é ainda mais perfeito. Samiel.
Ele at