A comoção ainda estava no ar quando a equipe do vestido anunciou que era hora da grande revelação.
As luzes do quarto foram suavemente ajustadas, criando um clima quase mágico. Isadora estava sentada diante do espelho, enquanto sua equipe de confiança se movimentava com cuidado, retirando o robe branco de cetim e revelando, peça por peça, o vestido de noiva cuidadosamente guardado para aquele momento. Era uma peça de pura delicadeza: tule francês bordado com fios dourados e pérolas costuradas à mão, a silhueta moldada com perfeição e uma cauda leve que deslizava como névoa.
Quando ela se viu vestida, com o véu pousando levemente sobre os ombros, a maquiagem quase feita e o coração disparado, as lágrimas voltaram — mas agora de pura alegria.
— Eu tô… eu tô mesmo me casando… — sussurrou, com um sorriso surpreso nos lábios, enquanto se virava lentamente diante do espelho.
Samara e Cecília bateram palmas, emocionadas, já chorando também.
Foi então que a porta do quarto se abriu com cuidado