Aurora Backer
 Taylor passou o dia fora, infelizmente teve uma consulta no hospital e precisou ir atender o paciente. Confesso que estou muito triste e sozinha aqui, como se fosse nos velhos tempos. Onde eu vivia vazia em Nova Iorque, sentei na cadeira de balanço da varanda do quarto, observei a cachoeira brilhando e refletindo a lua na água.
 Tempo depois um farol iluminou o chalé e eu sabia quem era, agradeci a Deus olhando para o céu ao ver Taylor chegar. Como não posso sacrificar meu pé, deixo que entre na casa, ansiosa o espero no quarto. Não demora e a porta se abre, e com um sorriso lindo o mesmo caminha até minha frente e diz:
 — Sentiu minha falta? Pois morri de saudades suas. — pegou minha cintura e apertou ao nos unir com um abraço apertado.
 — Taylor, você ainda pergunta? — Enfio a mão em seus cabelos curtos da nuca o puxando para mim, sentindo seu cheiro. — Me senti abandonada por você.
 — Minha safira, minha! — Beijou meu pescoço e me encarou pela primeira vez falando: