Capítulo 135
Riley Black
O ar ao redor do arco de rosas ficou mais pesado como se alguém tivesse virado a torneira do silêncio. Eu não esperava que uma tarde que começou tão suave virasse um vulcão em minutos — mas isso é a vida aqui: calma aparente sobre uma lava pronta para explodir.
Eu não deixaria ela falar assim comigo e achar que estava tudo bem.
Vi o rosto dela congelar por um segundo. O som foi seco; a pele dela encontrou meu punho. Tamy cambaleou, a mão indo instintivamente para o rosto. O choque no rosto dela era quase infantil — incredulidade e indignação aparentes — e ela reagiu como qualquer criatura ofendida:
— Você me bateu? — levou a mão ao rosto. — É isso? Você ousou me bater?
— Quem você pensa que é pra falar assim comigo? — Logo a coloquei no lugar. Tamy arfou.
— E você? É quem pra pensar que pode cuspir na minha honra. — Deu um passo a frente. A empurrei.
— Sai da minha frente. Vou levar a menina e a gente volta resolver. — Mal virei