O rosto dele exibe uma angústia que corta meu coração como uma lâmina invisível. Okan parece carregar o peso de uma batalha interna, cada músculo tenso, como se seu corpo inteiro lutasse contra o que é impossível de controlar.
——pergunto, observando cada nuance de sua expressão, avaliando suas intenções.
Ele faz que sim com a cabeça, um movimento lento, quase resignado. Seus olhos encontram os meus, refletindo uma mistura de cansaço e determinação. Há algo de sombrio em sua postura, como se estivesse à beira de um precipício.
—Tudo bem. Mas faremos tudo do meu jeito.
Seus ombros enrijecem, e a tensão em seu semblante se acentua. Seus olhos parecem ainda mais escuros, um mar de tempestades prestes a se romper. A força de suas emoções é palpável. Ele solta um sorriso, mas não há humor ali. É um sorriso amargo, desprovido de alegria.
—Que condições são essas? O que você quer dizer com isso?
Minha voz sai firme, mas por dentro meu coração pulsa descompassado.
—Não vou mudar minhas roupas