O céu já havia escurecido e Beto já havia bebido o suficiente para se sentir ligeiramente tonto. Leo parecia estar numa situação ligeiramente melhor que a dele, mas seus olhos já estavam menores e seu rosto corado, indicando que o álcool estava começando a fazer efeito.
— Porra, Léo! — murmurou Betto irritado — como diabos uma mulher consegue fuder tanto com a tua cabeça?
— Sei lá, irmão — resmungou o homem com a fala ligeiramente mais lenta — muié tem essi dom de mexer cum nois. Elas tem um negócio nelas que bagunça nossa cabeça e deixa a gente tudo abestalhado.
Léo olhou para Beto por um tempo e então perguntou:
—Tu gosta dela? Gosta mermo dela?
Beto pensou por um tempo e então disse com a voz baixa.
— Gosto. Pior que eu gosto pra caralho. — Ele virou mais uma dose e fez sinal para o garçom lhe servir mais — Tem alguma coisa que faz ela ficar presa na minha cabeça dia e noite.
— Intão tu tem que falar issu pra ela — Léo tomou sua dose e pediu mais uma.
— Eu falei, mas