Afrodite Ribeiro
Prendo o meu cabelo e saio do quarto, vejo que minha mala já não está mais na porta então eu desço as escadas e encontro a trupe sentada no sofá conversando.
Vou direto para a cozinha e vejo que eles não fizeram absolutamente nada para comerem e eu estou realmente sem fome, então pego uma garrafa de água de dois litros e volto para a sala.
— Vamos Rocco? — Pergunto, ele me olha e assente.
Não digo nada, só saio de casa e quando vejo o motorista com a porta aberta sorrio.
— Bom dia, como vai a sua família? — Pergunto.
— Estão todos bem, senhora — Ele fala.
— E a sua filha, ela melhorou da febre? — O motorista arregala os olhos.
Acontece que quando ele me levou para a casa da Aurora ontem, ele acabou atendendo uma ligação e falou rapidamente com a esposa, eu entendi poucas coisas mais foi o suficiente para saber que ele estava preocupado com a situação da filha que não estava muito bem de saúde.
— Ela está muito bem senhora, é muito forte. — Ele fala e dá um sorriso. —