Afrodite Ribeiro
Já são dez da manhã e ninguém ligou, mandou mensagem ou sinal de fumaça.
Eu estou andando de um lado para o outro que nem maluca, já implorei e ordenei para os guardas me falarem algo, mas tudo que eles falam é que não sabem de nada.
Quando dá dez e meia o celular dá Kiar toca, ela pula do sofá, atendendo a ligação, ela fica em silêncio e só confirma em casa coisa que a pessoa do outro lado fala
Quando seus olhos se chocam contra o meu e ela comprime os lábios eu sei que algo aconteceu, Kiara desliga a chamada e anda até mim.
— Ele tá morto? — Pergunto e ela dá mais um passo na minha direção. — ELE TÁ MORTO PORRA?
Grito já sem paciência pela cara de cachorro sem dono.
— Não, ele está em estado grave! — Kiara diz. — Vamos, tem um carro nos esperando!
Saio do centro de casa em silêncio tentando controlar a minha raiva, quando entro no carro tento controlar a minha respiração para não vomitar.
Todo esse nervoso está mexendo com o meu estômago, coisa que sempre acontec