— Meu Deus, você só pode estar querendo me matar. — digo me sentando na cama. — Eu poderia ter um ataque cardíaco agora mesmo.
— Imagina qual não foi a minha surpresa ao acordar em um lugar estranho ao lado de um cara estranho. — ela sorri — Mas acho que o seu rosto lindo diminuiu o impacto das coisas.
— Eu encontrei você jogada na rua e toda machucada ontem. — digo colocando os pés pra fora da cama e esfregando o rosto — Não tive escolha e te trouxe pra cá.
— Se eu estava tão mal assim porque não me levou a um hospital? Ou você achou que eu seria uma espécie evolutiva com poder auto curativo?
Ela é fantástica. Atrevida mesmo. Sorrio com sua ousadia.
— Não te levei a um hospital porque não confio muito na medicina de qualquer um com um diploma. E não acho que deveria aceitar suas brincadeiras sem que me diga como e porque foi parar naquele beco.
Seu sorriso some um instante e então ela o abre de novo.
— Bom, então acho que não vou mais brincar com você.
Balanço a cabeça na sua direção