Ressurretos
Ressurretos
Por: Micael Pinto
O Calvário, Parte I

A Juventude

Parte I,

Na vivência orquestral

Das máculas represadas

Evidenciamos, o pensar social

Subliminarmente dita entre as entrelinhas

Inspirávamos nossa juventude inquietante

Gostaríamos de desejarmos a mudança

Mudar o Mundo

Porém, a mudança

Ocorreu

Com os valores exteriores

E no nosso ínfimo

Surgiste a vontade,

Vontade de mudar,

Optamos pela subserviência

Instauramos uma nova teocracia

Guiada pelo olhar espiritual

do Ser Supremo

e a mudança,

ocorreu de fora

para dentro

se internalizou,

Eternizou,

E mudamos,

De dentro para fora

E assim,

Reinamos deslumbrantemente

Nos traços Futuros

De todo sempre

Parte II,

As cores cintilam o vir de uma nova era

O ambiente social com o novo ciclo lunar

Faz renascer a época da regeneração

Ao olharmos para o azul infinito dos Céus

Encontramos os feixes de luzes

Sagrados, disseminados a nova aurora Divina

Ao olharmos de forma calorosa

Nos tocamos no além túmulo

Ao dever dos Anjos Guardiões

Tempo circunspecto esse da liberdade

Onde procurávamos saciarmos nosso ego

Não nos preocupávamos com outrem

E por se fazer de simplista

Ergui impérios, com a colheita

Em seu tempo correto

E ao tempo, que provê, lembranças escuras

Dos sonhos de lacunas

Entraves desse viés onírico

Lutamos pela doce paranoia tecnológica

Evidenciamos mártires

Sepulcros, tudo em quinhentos

Força unânime

Que pavimenta o relicário

Supremo

Parte III,

Duplicar a essência primordial

Alicerce do amor que um dia se transformou

Encantada, nas nossas conquistas e buscas

Da exploração espacial

Mas a vontade de validar a paixão

Tão avassaladora

Que erguia dia após dia

Equivocados estávamos

No saber do nunca,

Que nunca jamais,

Se sucedeu

No brilho dos teus olhos

Desenhávamos a esperança

Que se transformava em gotas de chuva

E a água pertencente a sua existência

De renúncias glorificantes

Perpetuávamos

Entre as falácias sociais

E a natureza

Encontrou esplendida

Da paixão quente,

Ardente

Da juventude

Complacente

E nos beijamos novamente

No momento oportuno

Que a jovialidade em nossa ciência

Não fora desbravada retoricamente

Aos Senhores do Destino

Que se duplicam

Luzes Universais

Parte I,

Ao lamento de uma geração transvertida

Enrustida pelo pensar coerente da exatidão

Nas nuvens proclamam aos céus

O sentir único do sensorial

Dos nossos estudantes

Se multiplicando

E estigmatizando

Ao senhoril que guarda as fronteiras

Do misticismo incoerente

Displicente

Que os monstros se soltaram

A nova deidade emanada

Nas primazias de nossos dilemas

No esvair da mentalidade

Da alma vivente

Entre os supra humanos, despertos

Na eficácia das nossas certezas

Compadeço ao esmero primaveril

De toda conduta indesejada

Ao olharmos a pureza do Ar

Sentimos o frescor

De nossas ideias explodindo

Tal qual a clemência

Do Justo por Deus

Parte II,

Dizeres que se passaram hereditariamente

Tal tempo ensinou a mensurar o tempo

Por relógio?

Ao amor pelos teus beijos?

Na rotina da metrópole

Uma senhorita, se alegra

Ao ser flertada

Sua autoestima se envaidece

E a nossa mesma rotina

Continua com os dizeres

Encrustando no subconsciente

Proveniente de vidas anteriores

E a Dama se dedica ao semi deus

Que se tornou humano

Enquanto, aguardávamos

Notícias do apocalipse

E na peripécia que é a vida

Os ponteiros se alongam

Refletindo o Tempo

Que nosso tempo chegou

Tu és Madalena

A vitória celestial

Do Sol Poente

És Helena

Do luar iluminado

Pela força solar

Assim, uni-vos

Em uma sacramental

Inspiração dos Céus

Madalena

Ah! Ela

É uma honra em sutis privilégios

É princesa que entrega aos desejos

Da bonança aos vassalos

É pureza em meio os destroços da guerra

Alicerce Espiritual

Além da racionalidade humana

Hino de benevolência angelical

Deidade que abdica cunhos individuais

Lábios que saciam

O pudor do proletariado

Rainha de virtudes

Bela qual a pétala

Do Lírio

Que se reveste

Da Rosa

Es primazia apaixonante

Calor ao lado que transpassa

A distância

E nos unimos ao sonho

De não estarmos sós

Pensar delicado

Juntos estamos

Em Graça e União

Helena

Maravilhosa e suprema margarida

Do jardim celestial

Escolheste as vontades ao seu bel

Glorifico-te pacientemente

Na força unânime do amar

És a primavera juvenil

De todos os poetas

Do uno ser

Em esplendor

Acalento que o convalido

A cada momento

Reescrevo versos

Pois a poesia se tornou

Tu

No calor do seu corpo

Rejuvenescido torna-se

E lá

No manto estrelar

Oferto todas

Busco uma a uma

E te faço honrosa

Nas leais tablaturas

Da vida

E no beijo, advindo da indecisão

Premiaste nobres emoções

Na força do amar

Simples e imensamente delicado

Revolta

Será o fim dos tempos?

Prole contra genitores

Terremotos inesperados

Lua avermelhada

Findando igualmente o Livro

Da raça vulgo racional

E assim, esgueiramos

Em vontades escatológicas

Na vivência humana

Perguntamos sobre a eternidade

Encontramos tratados filosóficos

Equivocamos a espécie muda

E mais uma vida se é sepultada

No outono sorriamos sem desdéns

Mas o livre arbítrio do Universo

Inquietante, nos disse

- Está na hora de parar

- o Caos fora instaurado

E a nós só restou o clamor

Por uma vida futura

Nos desejos do Senhor

E as demais doutrinas

Doutrinas que estigmatizam

Os homens

Que desacreditam

De toda essa revolta

Trincheiras

Já não existem mais Campos de guerras

Somos Nascimentos incestuosos

Também por vontade

Nos encontrámos na sombra da Nogueira

Já não precisamos,

Fazer trincheiras mentais,

Lutar essa guerra

Já não é necessário,

Cultuar forças obscuras,

Somos Deidade

Somos Eternidade,

Nós somos da Luz Divina,

Da vontade recíproca,

Do Karma aos reles,

Dos druidas psiquiátricos

Votos natalinos,

Em quermesse populista

Somos do gueto,

Somos da arruaça,

Somos vintém

Exorbitantes,

Ao expoente

Ilustre,

Somos uma batalha

Derrocada,

Somos da miséria

Manicomiais,

Já não somos mais,

dos comerciantes tresloucados,

desperdiçando seus pensares

Somos cantares,

Versos,

Trovas

E Vitórias,

E Por honra,

Somos Generais,

Veteranos e Vitoriosos

Bela,

O Toque Suave,

Parte I,

Uma valsa em Marte,

Cairia bem,

na exponencia iluminada

do seu infinito amor,

Cairia bem,

Coquetéis Molotov's,

Na explanada,

explodindo o sentimentalismo,

se tornando em realidade

nossos santos sonhos,

Das palavras doces

e puras que lançadas

ao Senhor Universo,

Esse o retribuirá

em dádivas,

e primazia,

todo sentir,

ainda não desabrochado,

delicado esperado

na atual primavera,

Uma valsa cairia bem,

como um tango,

Saberíamos

que o saber,

é o que nos une

E a sabedoria, se torna profética,

E aos teus lábios

descompassados,

no toque de sua boca,

na disritmia do compasso,

no passo errado,

para acertar todos os próximos,

Cairia bem, um drinque

ao Luar,

Da Lua Nova,

Bendizendo nosso amor,

Bela delicada,

Flor Querida,

Que deixa tonta,

o acorde dissonante,

E pergunto, O Tempo és Deus Tempo?

O Tempo e aos ventos,

destinos e as escolhas,

nos reencontrarmos

novamente,

E nosso calor,

não era paixão,

muito menos rebeldia,

Era o Mistério de Sophia,

Igualando os desejos,

De meus olhos,

te chamar para uma dança,

dançar em meio ao Caos

Flor Bela!

Incandescente,

Digo repetidamente,

A Deus,

Tu és Eros,

Mais Sublime

Existente na Jornada Humana!

Bela

O Toque Suave,

Parte II,

As lembranças estão obscuras,

se foram todos os desejos,

Já não temos nem a pátria

para nos lembrarmos,

Somos modéstia démodé,

Tal como o fluir do rio,

e a naturalidade d'água,

Os elementos despertaram

sua bondade suprema,

Os verões se passaram

longamente,

A cada dia,

suas lembranças,

era passado enterrado,

E enterrava cada vez mais,

na esperança,

de ressurgir,

Mas o destino assim

não nos permitirá,

Somente aos raios

solares

de Amores vindouros,

Rejuvenescedor Vital

Novo Início

Recolhia suas vestes nupciais,

na costa da praia arenosa,

oceânica,

Éramos profundos pensadores

poderíamos ser o novo mundo

recolhia suas vestes

por torpor emocional

consagramo-nos

na eternidade

Tu Mulheres

Ultra-Modernas

és severas

em seus traços

matam após

o relacionamento

E nós submissos

que também

éramos

aceitamos

tal acordo

Agora pergunto,

em si,

dentro de mim,

e para mim,

se isso ocorreu

devido ao Sim!

A Pergunta

Se somos da esquerda?

Sei lá,

essa galera da direita

de pensamento quadrado

que não fumam baseado

nem jogam carteado

são um porre

Se sou comunista?

antes mesmo

de ter ido

ao analista

Vermelho, é meu sangue

falamos de igualdades

sociais

Somos Utopia,

mas as ideias

que prevalecem

como está

E aí?

não tenho

nada a declarar

aos reacionários

verdadeiros otários

Florescer

Na imensidão dos Céus

observava as estrelas

fazia de um conto

um caso de amor

toda vez que uma

das milhares de estrelas

piscavam

Mas deixei a imensidão

dos Céus

quando

vi em seus olhos

um brilho incandescente

de uma força estrelar

também,

aconchegante

tal qual a leveza

do seu sorriso

Bela Mulher!

Seja essa linda

pessoa que és

em sua íntima

infinidade do ser

independente

a cada escolha

em seu caminho

A Santa Escadaria

Subíamos sutilmente,

degrau após degrau,

mas o destino soberano,

nos pôs a separarmos,

nos dirigimos ambos para seu lado,

e a vida continuou a seguir,

mas no alto da escadaria a via,

em um jardim,

debaixo de uma macieira,

lá nossa história de amor

se concretizaria,

Subimos ambos o degrau

do Altar, ambos com lados

entregues a devassidão

do eterno coração

que pensávamos ser errantes,

a cada passo,

nessa imensa escadaria,

caminhos que me levam

a esquerda e para direita,

Formas Celestes se apresentam,

e lá em Cima, estava

A luz Divina de Deus

E via cada vez mais,

dor, angústia,

nos traços impulsivos

de momentos atrás,

Lá dois meninos sorriam,

Mulheres,

desciam do salto,

mostravam sua cara,

sua persona,

seu corpo,

Fazíamos amor

na Eterna Escadaria

pois esse sentir

Sacro se tornou,

E ele se desvencilhou

com a palavra entoada,

Ouvíamos canções,

a chuva caía em nossas cabeças,

lavando a alma,

percebíamos que não tínhamos

mais corpo,

Subíamos cada vez mais,

Nos adentrando no Paraíso,

e no degrau seguinte,

uma Mulher Angelical

demostrou a pureza

do sentir,

do Eterno Mestre,

Me fez, ter, por momento,

que ao subir também aprenderia,

Cada vez mais,

unia a celestial Luz,

e elas foram erguendo

passos por passos

até nos tornamos

Uma Unidade Divina

na Fonte Celestial

A Sentencia

No tribunal da vida

vivíamos,

éramos independentes

de erros

acertos,

ou algo parecido

Éramos ser pensante

vacilante,

Éramos boas virtudes

mas também rancor,

E a tribuna popular,

sentenciava, dando tempo,

Mas uma sentencia divina

se era ouvida,

Era o Juízo Final

que acontecia,

no exímio da consciência

na mais pura fina

linha

entre a loucura

e a realidade

Os homens batiam

o martelo,

mas a decisão

não os pertenciam

Pois essa vinha

dos Altos

E sentenciavam

no pretérito perfeito

O por vir II,

Essa noite,

encontrei um amor

amor Eterno

que nos comunicávamos

no início das eras

Apenas pelo sentir

daqueles que nem em vidas

estavam

e daqueles que aqueles

nem em vidas

ainda estão por vir

ôh Linda mulher revestia

de Verde

Verde se Transformou em Branco

Assumiu forma humana,

e lá estou

Atrás d’Ela

e Ela,

ôh, nem explicações

em forma humana

na ciência atual

Ainda Tentarei Explicar

Fortificamos nosso amor,

por Beijos, que ascendem o Calor

daqueles que os amam

Amantes sou, desde o firmamento

E assim, Linda Natureza,

Flora,

Fauna,

Mulher,

Linda Tu és

Pois existe a beleza

da Eterna Sabedoria

Sabedoria Milenar

Que tento

restringir

e se tento

nem sei por que,

Se me encontraste,

Sorria devagar

levemente,

e a palavra vos lancei,

E assim daremos início,

ao um dos maiores romances

que nem o Real,

em oras Abstratos,

tentará explicar

Embriagado

Ele subiu aos céus

totalmente embriagado,

a queda que tomou,

quando estava,

completamente tonto,

Chegou cambaleante,

subindo as escadarias

eternas,

Chegando no Portão

Celeste,

Abriu-o com

o seu pensar,

E lá foi aceito,

ainda eufórico,

Afirmou a São Pedro,

A sociedade

está muito estranha,

relacionamentos duradouros

rompidos,

vínculos esquecidos,

Antipatia aflorada,

falta de altruísmo,

correm demais

pelo ouro,

esquecem

do amor,

E por isso Pedrão

não por fuga,

mas sim

por náuseas

e ressaca

de nos

doarmos

sem reciprocidade,

das mesmas

mazelas

Por isso Pedrão,

te peço compaixão,

só me dê um litro

de Pinga,

Pois agora

do Alto,

vejo como

tudo isso

desmoronou

Válido

Todo Amor

vale,

Desquitado

divorciado

casado,

O que vale,

é o orgasmo,

molhado,

viscoso,

Na Forma

Hetero

ou

Homo

também

é válido

Vale Amar

uma Patricinha

ou esmole

Na sutileza

da validez

se torna

válido,

amar

e ser

amado

sem vínculos

Só por

fazer amor

como esporte

como sensação

e por tesão

Overdose II,

Ele já não possuía

mais máscaras sociais,

o monstro que batalhava,

transmutava,

permutava,

eram todos hipócritas

Confiava,

Somente em Cristo

Deus Supremo,

Seu pensar,

distanciava,

cada vez mais,

do corpo inerte,

inóspito,

gelado,

Cada inspiração,

ficava mais tonto,

a ânsia o dominava,

faltava uma linha,

para fazer a grande

viagem

Seu pensamento,

ficava cada vez mais,

distante,

a mente o enganou,

A consciência,

que acreditava,

ser acima

e no meio

dos dois olhos

Ia se distanciando,

Pedaços

e mais Pedaços

de pensar,

sentia-se

longínquo,

O Espírito

estava preste

a separar-se

da carne

Direcionou-se

os últimos sentidos

a Deus

e pediu

deixe-me sobreviver

e desmaiou

lutava para ficar acordado

desfalecia

despertava,

Até que não teve

mais forças,

ficou inconsciente,

Mas felizmente

e pela graça

conseguiu

acordar

vivo no dia seguinte

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