Marcos
— Agora — sussurrou André no rádio, e eu soube que era a nossa deixa.
Emergi das sombras, rápido, com a arma em punho, e antes que os seguranças pudessem reagir, André já estava sobre eles. Movimentos rápidos e precisos, desarmando-os e os colocando no chão. O Czar congelou, os olhos arregalados, claramente não esperando uma emboscada.
— Fique parado! — ordenei, a minha arma apontada diretamente para ele.
Ele hesitou, mas não correu. Sabia que estava cercado.
— Você está acabado — disse André, aproximando-se lentamente, com a voz fria.
— O jogo terminou.
O Czar olhou em volta, os olhos frios avaliando a situação. Ele sabia que não tinha saída. Seus seguranças estavam imobilizados no chão, desarmados, e nós dois estávamos a poucos metros dele, armas apontadas.
O outro homem que estava vendendo as meninas, se ajoelhou no chão e colocou as mãos na cabeça. Algemei logo o vendedor e os seguranças do Czar. A expressão no rosto dele era difícil de ler, mas por trás da calma, dava pa