Priscila
A noite fria nos envolvia assim que saímos do quarto abafado. Os outros membr0s da equipe já tinham os três criminosos sob controle, amarrados e jogados na parte de trás de uma van discreta. Joana fechava as portas com um estalo seco, dando um último olhar para garantir que tudo estava bem seguro.
Lucas e eu ficamos um momento em frente ao motel, o vento batendo em nossos rostos, carregando consigo o cheiro de asfalto molhado e fumaça de cigarro. Eu ainda podia sentir a eletricidade no ar, como se a luta tivesse deixado rastros invisíveis ao nosso redor. Ele parou ao meu lado, sem dizer uma palavra, mas a sua presença era suficiente.
— Foi tranquilo, não é? — perguntei, tentando aliviar o clima.
— Nem tanto — ele respondeu com um meio sorriso, os olhos ainda fixos nos meus.
— Mas você lidou com isso de um jeito... impressionante Priscila.
— A cada dia você supera a si mesma, e a cada membr0 da nossa equipe quado te ver em ação.
— Tenho muito orgulho de te ter como minha parc