Ela disse que estava insegura, triste, ele até a abraçou consolando. E assim, eles começaram a dar fórmula, ele sabia exatamente o que fazer, e isso a deixava muito confortável, mediante a rotina deles.

Foi durante as noites que a nova rotina revelou o caráter de Dom. Aninha começou a ter longos períodos de sono noturno, às vezes dormindo por até algumas horas seguidas. Quando ela acordava, com o choro manhoso da fome, Dom era sempre o primeiro a se levantar.

Marvila acordava com o som e via Dom, de pé, no meio do quarto.

— Deixa que eu pego. — sussurrava ele.

Ele ia para a cozinha, preparava a mamadeira com a temperatura perfeita e voltava para o quarto para alimentar Aninha. Muitas vezes, Marvila despertava e encontrava Dom sentado na poltrona, embalando a filha adormecida, com o rosto exausto, mas sereno.

Uma noite, ela acordou e viu a cena, Dom, a luz do abajur acesa, a dar a mamadeira para Aninha, que olhava para o pai com os olhos grandes e atentos.

Aquele era o homem que a tinh