Capítulo 18 - Parte 3
Ele interrompeu a segurando pelo rosto:
— Pô, cê cozinha mó bem, posso reclamar não. Eu errei, beleza?
— Foi uma bobeira, seriáozão mesmo. Tava lá no bar cheio de desacerto, a mina chegou querendo, eu nem tava a fim de verdade.
— Se soubesse que cê ia ficar brabona assim, caralho, tinha metido o pé na hora que a mina me deu oi.
— Cê tá ligada que não é como elas, né? Logo todo mundo vai tá bolado pagando pau na gata que cê é, mó ostentação uma fiel assim.
— Não quero te ver com essa cara, nem de chorinho. Tô ligado que cê não vai embora.
Ela mordeu a mão dele de leve, interrompeu:
— E se eu for? Vai me impedir, Camilo?
Ele lhe deu um beijo com mordida na boca, apertou os seios:
— Não vou te prender, a única coisa que vale a pena de verdade é te dar motivos pra ficar. Tô fechado com você, dona encrenca, faz sua parte, que eu faço a minha. Aquele negócio lá da vida de casal, pô, cê tá mais que certa, o que se passa aqui em casa é coisa nossa. Vou te dar um papo ret