252. Riso cruel
Ceyas
Para não perdermos de vista o homem gargalhando como um maluco, temos que mobilizar as nossas forças de uma forma adequada. Matá-lo é nossa prioridade. A marcha vinda até nós fica mais alta, junto com a risada dele.
Ele sabia que ficaríamos pressionados, por ainda haver aliados seus à disposição para utilizar quando nossas forças fossem consumidas com cada vez mais pressa. Todos os segundos que usamos nesse combate nos enfraquecem.
Como um monstro desse conseguiu viver tanto tempo para se fortalecer dessa maneira?
Devian, que não é burro, percebe que nossos limites estão gritando. Com um sorriso cruel em seus olhos, nos analisa. Talvez buscando aquele que seria a presa mais fácil a ser devorada.
— Cansados? Eu pensei que fossem ferozes, invencíveis, mas são apenas cães exaustos — diz, com a sua zombaria espinhosa arranhando a minha pele, mas ao invés de responder, inspiro fundo. É verdade, estamos exaustos.
“Não podemos parar agora” é o que Neamir diz a nós.
Sim, não tem mais vol