154. Por trás da ilusão – Parte 3
Ceyas
Pelos livros que pudemos encontrar no coven Lua Quebrada, eu já sabia que meu irmão tinha sofrido muito nas mãos deles. Eles o usaram até o seu limite. Utilizaram todas as possibilidades possíveis para testar o quanto o seu corpo tinha se modificado após os experimentos.
Com as suas loucuras postas à prova no corpo dele, meu irmão sofreu demais. Imaginei as dores que havia passado com lágrimas nos olhos, mas agora, com a imagem perfeitamente esculpida pelas chamas na minha frente, o motivo para as minhas lágrimas é o ódio.
Passei muito tempo odiando a minha falta de percepção para o assunto, mas enquanto os ouço ameaçando-o a aguentar tudo somente para que nós não fôssemos usados em seu lugar, odeio o fato de não ter feito com que sofressem mais antes de sua morte.
— Grite o quanto quiser — manda Rari, mantendo a sua mão apoiada contra a adaga que perfura o centro do corpo do meu irmão. Muitas pessoas morreram nesse lugar, mas aquele que mais providenciou material genético foi o