103. Se acostumar
Ceyas
— Bem-vindos — repete o homem. Lembro-me dele; não vi seu rosto muitas vezes, mas seria estranho não reconhecer uma pessoa que Kanoi indica até para os humanos que gostam de coisas meio místicas.
— Obrigado, Hivin — diz Rosian, me surpreendendo, já que não disse o nome do sujeito a ele, mas aqui está ele, mencionando-o como se fossem conhecidos. — Tem uma bela loja, mas a sua cobertura é meia-boca — declara o bruxo ao meu lado, com um sorriso travesso no rosto.
— Como sabe o nome dele? — murmuro, chegando um pouco mais perto para ouvir sua resposta. Mas creio que isso não mudou a maneira como Hivin nos olha; na verdade, creio que me escutou.
— Bruxos com grande sensibilidade mágica conseguem fazer muitas coisas, o que pode incluir ler o nome de quem conjurou a magia, bom, se ele não souber como ocultar a sua identidade — me conta Rosian, me revelando muitos detalhes a mais que eu nem poderia imaginar.
— Um elogio acompanhado de uma crítica não é muito bom para o início de uma rel