Subimos para o nosso quarto, abraçadinhos, como se tivesse ficado uma vida separados.
— Eu te amo tanto!— Matteo disse fechando a porta atrás de si e me olhando feliz.
Eu me sentia tão amada, que quase conseguia sentir remorso por estar mantendo aquela farsa de mulher desmemoriada.
— Vamos para a nossa banheira?— ele convidou com uma mão estendida.
— Claro!— Eu queria tanto!
Passamos pela porta secreta e entramos no paraíso. As roupas saíram do nosso corpo sem nenhuma dificuldade e foram jogadas ao chão.
— Minha Silla!— ele disse entrando na banheira, logo depois de mim.
Eu abri os braços para ele, e também as pernas, convidando-o para o amor.
Ele já estava pronto e eu também. Ofegantes nos olhávamos com amor e desejo.
— Eu preciso de você!— ele declarou.
— Eu também, Matteo!
Nos beijamos, e nossos corpos se fundiram num só, liberando os gemidos engolidos pelas paredes daquele cômodo que recebia água do mar e luz solar. A noite