— Eu, é que estou tendo muita paciência com essa história toda, Antonieta! A sua amiga se casou com um bilionário, usando o meu nome! Ela viajou com os meus documentos, enquanto eu estava presa numa clínica, onde você me internou!
  — Silla, calma! Eu não te joguei numa clínica. Eu cuidei de você, todo esse tempo em que esteve lá!
  — Mas você me deixou lá sem nome, sem identidade. Falou que me encontrou na rua!
       Antonieta esmoreceu um pouco.
  — Eu pretendia usar o seu nome. Eu não queria ser encontrada pela minha mãe e o meu padrasto.
  — Mas não usou!— Silla quase gritou.
  — Sim, porque o Giglio me deu a identidade daquela mulher… eu já te contei a história!
       Silla era uma mulher cheia de cicatrizes, que pareciam abrir vez ou outra.
       Antonieta a abraçou e a levou para se vestir no quarto.
  — Vamos voltar para casa — Ela disse carinhosa.
  — Mas essa é a minha casa!— Silla sorriu, em meio às lágrimas.
  — Você não está em condições de morar aqui sozinha ai