Timberly recebeu o telefonema pouco antes das onze da noite. Menos de quinze minutos depois, encontrava-se com Rebecca num dos becos próximos ao abrigo. Encontrou-a vestindo uma blusa emprestada por um socorrista, com os cabelos desarrumados e uma manta em torno do corpo. Batia os dentes de frio.
— Que porra é essa?! — exclamou Timberly.
Rebecca deu um passo vacilante adiante.
— P-preciso de mais um favor seu… — Sua garganta doía um pouco.
— O que aconteceu com você? Rebecca… deve estar fazendo uns oito graus! Aqui… — Despiu sua jaqueta e ajudou a colega a vesti-la. — Está tentando se matar, cara?
— É importante — insistiu, esticando um envelope pardo na direção dela.
Timber abriu o envelope. Tirou dele um punhado de fotografias impressas.
— Para o que estou olhando?
Rebecca explicou tudo. Depo