Melissa abriu os olhos ainda deitada no colchão e ficou olhando para parede cinza e desbotada na sua frente com o olhar vago. Não estava pensando em nada específico, apenas contemplando sua vida miserável.
Após alguns minutos naquela posição, ela se sentou no pequeno e fino colchão disposto no chão frio do quarto quase sem móveis, fez sua oração diária e se levantou se enchendo de energia positiva para continuar. Desistir não era uma opção, e se lamentar era algo inútil.
Melissa fechou a porta do pequeno apartamento, caminhou pelo corredor mal iluminado do prédio decadente com paredes manchadas e desgastadas, e seguiu caminho em direção a escadas do prédio residencial precário no bairro precário.
Após caminhar por alguns minutos, Melissa chegou ao ponto de Ônibus que tinha acabado de chegar, entrou e se sentou próxima da janela como sempre, observando as pessoas e carros que ali passavam, cada uma com sua própria vida e seus próprios problemas. No final, o mundo era aquilo, um aglom