Mais uma vez, o sol se infiltrava no quarto, derramando sua luz sobre os corpos entrelaçados na cama, revelando a intimidade da noite anterior. Maya, como sempre, foi a primeira a despertar. As lágrimas de raiva brilhavam em seus olhos enquanto as imagens da noite passada invadiam sua mente, como fantasmas indesejados.
Os gêmeos, percebendo a agonia dela através do vínculo de companheiros, decidiram permitir que ela se levantasse, fingindo ainda estar mergulhados em um sono sereno. Maya, com uma expressão pesarosa, levantou-se da cama, deixando para trás o calor compartilhado da noite anterior.
Ao entrar no banho, as lágrimas novamente se misturaram com a água que limpava seu corpo, como se o choro fosse uma forma de purificação. Cada gota levava consigo parte da dor e da confusão que a assombravam.
Enquanto isso, Caio e Carlos, respeitando o espaço emocional de Maya, decidiram tomar banho em outro quarto. No silêncio da água corrente, trocaram olhares preocupados. Sabiam que o amanhe