Maya, agora determinada a se libertar dos abraços dos gêmeos, empregou toda a sua força para romper os laços entrelaçados de Caio e Carlos. Seu corpo se contorcia, e suas palavras eram uma declaração de independência enquanto ela proclamava:
"Preciso ir ao banheiro."
A simples menção de uma necessidade fisiológica pareceu agir como uma senha mágica. Os gêmeos, com relutância, soltaram-na, permitindo que Maya se levantasse. Com um rápido movimento, ela enrolou o lençol ao seu redor, formando uma espécie de proteção contra olhares indiscretos.
Ao entrar no banheiro, Maya trancou a porta atrás de si. A visão das suas coisas, organizadas ao lado das pertences dos gêmeos, causou um turbilhão de emoções dentro dela. O passado sombrio e as cicatrizes ainda não cicatrizadas ressurgiam diante de seus olhos.
O pânico aumentou quando ela se deu conta de que, apesar de seus esforços para resistir, a conexão entre eles continuava, agora refletida nas coisas compartilhadas no banheiro. O passado cr