Ele olhou para baixo, incrédulo, e a impotência bateu como uma maldição ainda pior que a doença. Afinal, o que afeta mais a masculinidade frágil e o ego de um homem sem caráter do que perceber algo assim? Sua respiração ficou descontrolada, o peito subindo e descendo, suando frio.
— O que… — balbuciou, as mãos subindo pelo rosto, os dedos apertando os próprios cabelos. — O que está acontecendo comigo?!
A omega, apavorada, viu ali sua chance. Saiu da cama de um salto, puxou o vestido do chão e saiu correndo antes que ele a segurasse. Desceu as escadas praticamente se jogando, tropeçando, ofegante.
— Sai da frente! — gritou para qualquer um que ousasse cruzar seu caminho.
Kael, lá em cima, rugia, completamente fora de si. Socou a cômoda, quebrou o espelho com um murro, pegou uma cadeira e atirou contra a parede.
— Maldita Lyra! — berrou, com os olhos completamente vermelhos, os dentes trincando de tanta fúria. — Maldita seja! Isso é culpa sua! SUA! — o som do rugido dele ecoou pela mans