Eu não sabia qual era o caminho certo. Só sabia que precisava andar. Cada passo até o prédio onde Savannah morava parecia pesar o triplo. A última vez que estive ali, bati à porta e quem abriu foi ela: Isabelle. Ela não gritou. Não bateu a porta na minha cara. Mas o silêncio dela gritou mais alto do que qualquer acusação.
Agora eu estava ali de novo, e rezava em silêncio para que ela me deixasse falar. Bati na porta. Uma. Duas vezes. Ela abriu. Olhos fixos. Braços cruzados.
— O que você quer, Thomas?
— Falar com você.
Ela hesitou, mas abriu espaço. Entrar ali foi como invadir um lugar que já não me pertencia — e talvez nunca tenha pertencido.
— Não precisa fingir que está arrependido — ela disse, firme, mas com um tremor na voz. — Não estou com raiva por mim. Estou magoada por ela.
— Eu sei.
— Sabe? Sabe mesmo? Porque você não a viu chorando. Não ouviu ela implorar para te esquecer. Não viu ela sofrendo calada por sua causa… enquanto tentava cuidar de mim.
Meu peito afundou. O tipo d