Capítulo 63|Lionel

— Judy! — gritei para que ela parasse, mas parecia possuída por algum demônio surdo.

Em plena madrigada de quinta, ambos nús em lençóis frescos, depois de uma variação tão rápida de seu humor que mal consegui acompanhar, me vi deitado sob uma mulher super irritada com algo que, sinceramente, me tinha escapado da percepção. Suas mãos pareciam máquinas de porrada. Cruzei os antebraços para impedí-la de bater em meu rosto, mas era quase inutil.

— Ei! — gritei mais do que devia e agarrei nos seus braços.

Com o susto, parou e ofegou exaustivamente. Pude ler minha morte em seus olhos enfurecidos, para os quais decidi que olharia até sentir segurança para soltar seus braços.

— Me deixa! — tentou arrancar seus braços do meu aperto, mas não conseguiu.

— Está maluca?

— Agora eu estou maluca, Lio? — tentou novamente, fracassando — Eu te pergunto algo e você me diz esquece isso?

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