Capítulo 18.
Manhã seguinte, durante o café da manhã.
- Vou te deixar com minha mãe. Já não há nada que te prenda nessa casa. E de seguida, eu vou resolver esse assunto.
- Resolver como?
-- Matar a família real, e todos os hereges que lhes servem.
-- Mas, porque?
- Estou seguindo o roteiro. Mas, não se preocupe, não afundarei o reino. Não enquanto você e minha mãe estiverem aqui.
-- Mas, se você for sozinho e acontecer algo. Como sabermos? Deixe-me ir contigo.
-- Não. Você está ferida e só vai me atrapalhar.
-- Não nego. Mas ainda assim. Se tiver algum gatilho que te faça afundar tudo. Quero estar lá. Quero ver o fim. Aliás, eu sozinha com sua mãe. Netuno pode aparecer e me capturar nos sonhos, e você sabe que ele não aparece quando você está perto de mim.
-- Certo. Mas, vai fazer tudo que eu te disser sem reclamar.
(...)
Mesmo que ela tenha concordado ainda me sinto meio receoso de a levar comigo. Ela ainda está ferida. E a turbulência que nos aguarda pode acabar abrindo sua ferida, que mal cica