A manhã começou estranhamente silenciosa, como se o próprio ar hesitasse em se mover. A névoa ainda pairava sobre o campo quando o som de cascos se aproximando rompeu a paz que havia envolvido a cabana por tantos dias. Helena estava no jardim, colhendo algumas ervas para os unguentos, quando ouviu o trotar apressado e ergueu os olhos. Tristan, que cortava lenha mais adiante, imediatamente largou o machado ao ver o cavaleiro surgindo pela trilha.
O homem desmontou rapidamente, a armadura marcada pelo tempo e pela urgência. Não era um mensageiro qualquer — trazia nas mãos um pergaminho com o selo vermelho da coroa. Tristan o reconheceu de imediato.
— Sir Tristan? — o homem perguntou, ofegante.
— Sou eu.