NINA
Avanço para cima dele. Consigo dar dois socos em seu peito, antes de ele segurar meus pulsos, que aperta com força.
— Se você me odeia, por que essa palhaçada de casamento? — grito, aos prantos.
Ele examina meu rosto, não sei o que procura, talvez se estou sendo sincera. Foda-se o que ele pensa.
— Vou te dizer como vão ser as coisas daqui para frente.
Estou com tanta raiva, que o medo que estou desse homem é o que menos importa. Não acredito que tentei feri-lo, se ele quisesse, poderia ter quebrado meu braço, fui imprudente, agi por impulso.
— Você é minha moglie, sua família não tem mais poder sobre você, porque agora é uma Ferri. Você é livre para fazer o que quiser, pouco me importa se vai ao shopping, fazer curso, ou fofocar com as amigas. As únicas coisas que